Movimento internacional impulsiona aumento nos preços
Os preços do milho no Brasil seguem em alta, impulsionados pelo cenário internacional desse mercado. Segundo a análise da CEEMA, a média gaúcha atingiu R$ 53,98 por saco, enquanto nas principais praças locais o produto foi negociado por R$ 53,00, um aumento expressivo em relação aos R$ 50,00 registrados anteriormente. Em diversas regiões do país, os preços variaram entre R$ 36,00 e R$ 56,00 por saco. Na Bolsa de Valores (B3), as principais posições oscilaram entre R$ 57,75 e R$ 62,05 por saco.
Por outro lado, dados da Secex mostram que, até o final da terceira semana de abril, o Brasil exportou 34.236 toneladas de milho, o que corresponde a apenas 7,3% do total exportado em abril do ano passado. Houve uma queda de 91,3% na média diária de embarques em comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro trimestre deste ano, as exportações brasileiras de milho totalizaram 7 milhões de toneladas, em comparação com 9,4 milhões de toneladas no mesmo período de 2023, de acordo com a Grão Direto.
Enquanto isso, a Conab divulgou que a safrinha de milho já foi totalmente plantada, com as lavouras em diferentes estágios de desenvolvimento. Em relação à safra de verão, a Conab informou que grande parte da área total já foi colhida, com São Paulo (100%) e Paraná (96%) entre os estados mais avançados na colheita.
No Paraná, o Deral relatou que, até o dia 25 de abril, as lavouras de milho da safrinha estavam em diferentes fases, com a maior parte classificada como boas em termos de condições. Já no Mato Grosso do Sul, a Famasul estimou que a produção de milho terá uma redução em relação ao ano anterior, com uma expectativa de produtividade menor por hectare e uma consequente queda na produção final.