O milho está sendo negociado na Bolsa de Chicago a 440 cents por bushel. Caso haja um aumento superior a esse valor, é provável que as exportações brasileiras de milho sejam impactadas, o que aumentaria a oferta interna e levaria os preços domésticos a também baixarem. Essas informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.

Observa-se que os preços internos estão caindo mais do que os de Chicago, como demonstrado na tabela abaixo. Neste cenário, seria interessante considerar fixar os preços com base nas cotações do milho no mercado externo ou nacional, visando garantir algum lucro neste ano desafiador para o setor, conforme comentado.

Dentre os fatores que estão impulsionando os preços para cima, destacam-se as boas vendas externas dos Estados Unidos e as preocupações com a safra da Argentina. De acordo com informações do USDA, as vendas de milho do país atingiram números expressivos, indicando um possível aumento da demanda. Por outro lado, a safra argentina enfrenta desafios, com redução na qualidade das lavouras em algumas regiões.

Já os motivos que podem levar os preços para baixo incluem a boa disponibilidade de milho no Brasil e as previsões de chuvas nos EUA. No Brasil, a colheita da primeira safra avança e a segunda safra, embora menor, ainda é considerada satisfatória para atender a demanda interna e as exportações. No entanto, vale ressaltar que a distribuição desigual dessa oferta pode influenciar em um possível aumento de preços no futuro.