Impacto do excesso de chuvas na colheita de tabaco

Colheita de tabaco segue em ritmo acelerado no Rio Grande do Sul

Impacto do excesso de chuvas na colheita de tabaco

Na região de Pelotas, as operações de colheita de tabaco continuam, mesmo com o arraste significativo e perdas de solo devido ao excesso de chuvas em áreas sem proteção de palha nos camalhões, o que exigiu a remontagem das estruturas de produção. Apesar das dificuldades, as plantas se recuperaram rapidamente, apresentando expansão e elongação das folhas dentro do padrão normal. A área estimada de cultivo nessa região é de 25.300 hectares.

Já na região de Santa Rosa, o cultivo está concentrado em municípios com pequenas propriedades no Vale do Rio Uruguai. Em Porto Vera Cruz, as lavouras foram colhidas, mas as expectativas foram frustradas devido às adversidades climáticas.

Por sua vez, em Soledade, as intempéries como chuvas excessivas, ventos e granizo geraram perdas significativas de qualidade, produção e produtividade. O encharcamento e alagamento do solo, somados à dificuldade na secagem devido à alta umidade, representam desafios adicionais para o cultivo de fumo. No Baixo Vale do Rio Pardo, muitas áreas estão na fase final de colheita, e esta safra tem sido mais desafiadora para os fumicultores em comparação com os dois anos anteriores, que foram marcados por baixos índices pluviométricos. O preço da arroba de tabaco de melhor qualidade gira em torno de R$ 400,00.