Na região de Lajeado, em São José do Hortêncio, a colheita de mandioca teve início em janeiro, porém com atraso devido ao excesso de chuvas em 2023, que prejudicou o desenvolvimento das plantas. Até o momento, estima-se que apenas entre 5% e 10% da área total tenha sido colhida. Apesar disso, a expectativa é positiva em relação ao rendimento desta safra, com práticas contínuas de limpeza das roças. Na Ceasa, a cotação média do aipim varia entre R$ 60,00 e R$ 70,00 por caixa de 20 kg. No entanto, a produtividade inicial está abaixo do esperado devido a problemas com bacteriose, que causaram perdas significativas em algumas lavouras. O preço de comercialização é de R$ 50,00 por caixa de 22 kg.

Já na região de Santa Rosa, o aumento da disponibilidade de raízes nas lavouras possibilitou uma intensificação na comercialização direta aos consumidores, porém a demanda do mercado local ainda não está sendo completamente atendida, mantendo os preços elevados, especialmente para a raiz minimamente processada. Em Santo Cristo, uma agroindústria de mandioca foi incluída no PEAF (Programa Estadual de Agroindústria Familiar) e começou a vender no mercado municipal, com variação nos preços da mandioca descascada, entre R$ 6,00 e R$ 10,00 por quilo.

Enquanto isso, na região de Soledade, as lavouras também estão sendo afetadas pela bacteriose, desde o cultivo até a colheita do aipim de dois anos. O preço médio é de R$ 40,00 por caixa de 22-23 kg, sendo que o aipim novo está sendo comercializado por até R$ 50,00 por caixa de 22 kg.