Alta do Milho na B3: Mercado em Ascensão

Milho fecha em queda na Bolsa de Chicago devido ao fortalecimento do dólar

Alta do Milho na B3: Mercado em Ascensão

Apesar dos números fracos nas exportações e do viés baixista no mercado internacional, o milho registrou alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), conforme informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Houve uma valorização expressiva do dólar, com a moeda americana atingindo R$ 5,215 na máxima do dia e fechando com um aumento de 1,24%, a R$ 5,185 na venda, o maior valor em um ano.

A alta do dólar foi impulsionada por fatores geopolíticos, como a possibilidade de escassez ou dificuldades logísticas na comercialização do petróleo devido a uma potencial guerra entre Israel e Irã, além de outros aspectos ligados à economia dos Estados Unidos, como dados positivos sobre as vendas no varejo.

Com base nesse contexto, os preços futuros do milho encerraram o dia em alta. Os contratos de maio/24 atingiram R$ 58,42, com um aumento de R$ 1,10 no dia e de R$ 0,41 na semana; julho/24 fechou em R$ 58,43, registrando um aumento de R$ 0,81 no dia e uma queda de R$ 0,47 na semana; enquanto o vencimento de setembro/24 fechou em R$ 60,07, com uma alta de R$ 0,43 no dia e de R$ 0,14 na semana.

Por outro lado, na Bolsa de Chicago, o milho encerrou em baixa devido ao fortalecimento do dólar e ao progresso das safras. Os contratos de maio24 e julho24 registraram quedas de -0,86% e -0,67%, respectivamente, influenciados pelo avanço das safras no Brasil e Argentina, assim como pelo plantio em andamento nos Estados Unidos. As chuvas em regiões-chave para o milho nos EUA contribuíram para reduzir o déficit hídrico, enquanto o dólar em alta desestimulou as exportações do grão americano.