As CCST fazem parte de um conjunto de ações promovidas pela Secretaria de Agricultura, que visa integrar as políticas públicas aos produtores rurais de determinada cadeia produtiva, ouvindo suas necessidades, fortalecendo ações e suprindo as demandas de cada cultura. É essencial escutar o setor e criar políticas públicas alinhadas com suas necessidades. Essa interação com a SAA permite ao governo aprender com a Câmara Setorial, lançando políticas mais eficazes para cada região e cultura.

A Câmara Setorial de Algodão, Milho e Soja, presidida por Thiago Trintinalio, gerente Comercial de Commodities Agrícolas da Cooperativa Agro Industrial Holambra, tem o objetivo de fortalecer essas cadeias produtivas e envolver ativamente os participantes, desde os agricultores até as cooperativas e cerealistas, estabelecendo uma ligação com a SAA.

Durante o evento, foram apresentadas medidas fitossanitárias para controle de pragas no Algodão e na Soja em SP, além da assinatura de uma nova resolução sobre o vazio sanitário do algodão. Já está em discussão na Câmara Setorial uma minuta sobre o vazio para a cultura da soja, com medidas solicitadas pela cadeia produtiva.

O bicudo-do-algodoeiro é capaz de destruir até 70% da área em uma única safra, sendo a principal praga da cultura. A retomada da produção de algodão em São Paulo nos últimos cinco anos é marcada por avanços tecnológicos e produtivos. O vazio sanitário é uma medida eficaz para uma produção mais sustentável.

O evento reuniu cooperativas e produtores para discutir estratégias para as culturas de algodão, milho e soja. A Câmara Setorial tem a função de ouvir e unir o setor agrícola para que os projetos voltados para a Agricultura sejam criados com base nas necessidades reais dos produtores. A sinergia entre o Poder Público e a sociedade civil permite identificar as prioridades de atuação da Secretaria de Agricultura, indicando a necessidade de novas Câmaras para desenvolver políticas públicas para o agronegócio paulista.

Os próximos passos envolvem uma consulta sobre o banco genético disponível no IAC para o algodão, visando conhecer as variedades e colaborar com a pesquisa para melhorar a cultivar, adaptando-a às diversas regiões do Estado.