Minas Gerais atinge alto índice vacinal contra brucelose em bovinos e bubalinos, com 77,5% de cobertura

Sube Título: O papel crucial dos produtores rurais e médicos veterinários para erradicar a doença nos números animadores

Minas Gerais atinge alto índice vacinal contra brucelose em bovinos e bubalinos, com 77,5% de cobertura

Os criadores de gado em Minas Gerais são obrigados por lei a vacinar suas fêmeas de 3 a 8 meses contra a brucelose a cada semestre, como parte do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), coordenado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Em 2023, o estado atingiu 77,5% de fêmeas vacinadas, mas o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) exige no mínimo 80% de cobertura. A queda no índice em 2022 foi atribuída à escassez de vacinas no mercado nacional.

A brucelose, causada pela bactéria Brucella abortus, provoca aborto nas fêmeas e pode ser transmitida aos humanos. O manejo incorreto da vacina viva atenuada requer profissionais cadastrados no IMA para sua aplicação. Além do contato direto com animais doentes, a ingestão de leite cru contaminado também é uma forma de transmissão.

Por não ter cura, o controle da brucelose em bovinos é essencial. A identificação e isolamento dos animais infectados são medidas cruciais para conter a doença nos rebanhos. A classificação de risco estabelecida pelo Mapa monitora a prevalência da doença em cada estado.

Minas Gerais, considerado de baixa prevalência, caminha para a erradicação da brucelose. A vacinação obrigatória, em vigor desde 1989, e a declaração ao IMA são passos fundamentais nesse processo. A legislação prevê multas para quem não cumprir as exigências, e os animais vacinados devem ser marcados de acordo com o tipo de vacina aplicada. As declarações de vacinação podem ser feitas em qualquer unidade do IMA no estado. Para mais informações, o site do IMA está disponível para consulta.