Na Bolsa de Chicago, os contratos de soja fecharam de maneira mista, influenciados pelos dados das vendas externas e pelo Monitor da Seca, conforme divulgado pela TF Agroeconômica. O contrato de soja para maio24, que é referência para a safra brasileira, encerrou com queda de -0,28%, atingindo $ 1162,75 por bushel. Já a cotação de julho24, também referência para a safra brasileira, registrou queda de -0,15%, chegando a $ 1179,75 por bushel. Enquanto isso, o contrato de farelo de soja para maio teve desvalorização de -0,61%, a $ 343,9 por tonelada curta, e o contrato de óleo de soja para maio teve alta de 0,36%, a $ 44,82 por libra-peso.

As cotações mais próximas da soja refletiram as vendas fracas na semana, com o USDA informando que exportadores venderam 210,9 mil toneladas da safra 2023/24 e 120,1 mil toneladas para o ano comercial 2024/25. A soma total alcançou 331 mil toneladas, próximo do mínimo projetado pelo mercado em 300 mil a 900 mil toneladas. Além disso, o Monitor da Seca nos EUA reduziu de 22% para 21% a área de soja com algum nível de seca, um valor ainda acima dos 19% do ano anterior.

Na Argentina, a colheita de soja atingiu 25,5% da área plantada, avançando 11,7 pontos percentuais na semana, porém com um atraso de 22,8 pontos percentuais em comparação com a média das últimas cinco temporadas. O rendimento médio nacional ficou em 3.360 quilos por hectare, e a estimativa de produção permanece em 51 milhões de toneladas, de acordo com a consultoria agroeconômica.